tag:blogger.com,1999:blog-6233994622552967052024-03-14T00:39:18.501-07:00Teacher PriscilaLigando o profissional ao educacional você tem a oportunidade de aprender inglês e adquirir mais conhecimento. Então não perca tempo!Teacher Priscilahttp://www.blogger.com/profile/13897296652774905291noreply@blogger.comBlogger16125tag:blogger.com,1999:blog-623399462255296705.post-18857838443392194472014-04-06T07:39:00.002-07:002014-04-06T07:39:18.555-07:00<h2 style="text-align: center;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Luis Soriano quis dividir seus livros com as crianças de
aldeias sem acesso à leitura</span></h2>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">“Se eles não têm biblioteca, temos que inventar uma”. Com
essa motivação o colombiano Luis Soriano começou a levar livros aos povoados de
seu país onde as crianças não têm acesso a livros. O meio de transporte é a
força dos burros Alfa e Beto.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">A iniciativa recebeu o nome de Biblioburro, e foi narrada
ludicamente pela escritora Jeanette Winter, em um livro ilustrado cheio de
cores e imaginação.</span><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-yqn4wXqgN6o/U0FmkSgY24I/AAAAAAAAACQ/FP7k4xdbqvU/s1600/biblioburro.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-yqn4wXqgN6o/U0FmkSgY24I/AAAAAAAAACQ/FP7k4xdbqvU/s1600/biblioburro.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">A história conta que Luis tinha muitos livros, o que
aborrecia sua mulher, porque livros não se podem comer. Então resolve
empreender a jornada de levá-los às aldeias perdidas de sua nação.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Saiba mais sobre o Biblioburro no vídeo da Comunidad Andina:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><a href="https://www.youtube.com/watch?v=lBi8e1FXZg8" target="_blank">https://www.youtube.com/watch?v=lBi8e1FXZg8</a></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Fonte: http://catracalivre.com.br/geral/cidadania/indicacao/biblioburro-leva-livros-aos-povoados-perdidos-da-colombia/</span></div>
Teacher Priscilahttp://www.blogger.com/profile/13897296652774905291noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-623399462255296705.post-84682600140758985442013-09-30T07:53:00.000-07:002013-09-30T07:53:34.599-07:00<div align="CENTER" style="margin-bottom: 0cm;">
<b>Livro, um santo remédio
para a cabeça </b>
</div>
<div align="CENTER" style="margin-bottom: 0cm;">
<br />
</div>
<div align="CENTER" style="margin-bottom: 0cm;">
Conheça a biblioterapia,
estratégia que ganha cada vez mais espaço no tratamento de
problemas psicológicos
</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br />
</div>
<div align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm;">
Era uma vez, no já não
tão distante reino da Inglaterra, um grupo de amigos da Reading
Agency (Agência de Leitura, em inglês) que acreditava no poder
terapêutico das palavras. Um dia, eles juntaram forças e começaram
a usar livros para combater os mais diversos vilões que se apoderam
da mente humana – da ansiedade a depressão. A arma funcionou tão
bem que os governantes da região alçaram a chamada biblioterapia ao
status de política pública de saúde, beneficiando milhares de
britânicos que lutam contra esses distúrbios todos os dias.
</div>
<div align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm;">
Por mais fantástica que
possa parecer, saiba que essa história não faz parte de nenhum
conto da carochinha. A biblioterapia foi implementada pelo governo
britânico em 2013. Por meio dela, o psiquiatra identifica qual
doença está afligindo seu paciente e, aí, prescreve um livro
específico como parte integrante do tratamento. Com a receita em
mãos, o indivíduo vai até uma biblioteca de sua cidade e pega
emprestada a obra sugerida. “Nesses primeiros meses de
funcionamento, o retorno do público vem sendo bem positivo”,
destaca Debbie Hicks, fundadora e diretora de pesquisa da Reading
Agency, organização que capitaneia a terapia literária na
Inglaterra. Atualmente 17 transtornos, como fobias e a bulimia
nervosa, já têm indicações de leitura. “Os títulos são
selecionados conforme evidências encontradas em artigos científicos
e recebem o aval de especialistas”, completa Debbie.
</div>
<div align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm;">
Muitos dos livros
recomendados são técnicos e explicam ao leitor detalhes do seu
distúrbio. “Quando o paciente está munido de informações
corretas sobre o problema, torna-se mais capaz de superá-lo”,
argumenta o psiquiatra Paulo Gaudencio, de São Paulo. Ao mesmo
tempo, a agência organiza outra lista – essa a partir do voto do
público -, de romances, poesias e crônicas que incrementam o estado
de ânimo.
</div>
<div align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm;">
Estudos vêm avaliando a
eficácia da biblioterapia contra variados males mentais. Um trabalho
na universidade de Sussex, na Inglaterra, descobriu que folhear as
páginas de um livro é uma das maneiras mais eficazes de relaxar. Na
experiência, dedicar seis minutos a essa atividade reduziu os níveis
de estresse de voluntários em 68% e superou, de longe, hábitos como
ouvir música, tomar chá, caminhar e jogar videogame. “A leitura
ajuda a pessoa a identificar pensamentos prejudiciais e o melhor
jeito de controlá-los”, avalia o psiquiatra Christopher Williams,
da Universidade de Glasgow, na Escócia. Segundo o cientista, a
interpretação dos textos ainda incentiva a reflexão sobre a vida e
a mudança de determinadas atitudes que podem estar por trás da
bagunça emocional.
</div>
<div align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm;">
No Hospital São Lucas,
da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, a
biblioterapia está presente na ala pediátrica há mais de 15 anos.
“Só incluímos em nossas estantes volumes com histórias felizes”,
diz o escritor Celso Sisto, professor de literatura da universidade e
responsável pelo acervo da biblioteca infantil. Além de ler os
textos, é preciso interpretar e discutir o enredo com os pequenos, a
fim de garantir melhores resultados. “Acredito que essa iniciativa
chega a encurtar o tempo de internação”, aposta o pediatra João
Carlos Batista Santana, do centro médico gaúcho. “Para as
crianças, tudo é imaginação. Até os profissionais de jaleco
branco entram nas histórias de fadas e bruxas”, completa. Por meio
da fantasia, o trauma da internação fica em segundo plano. Aliás,
o projeto deu tão certo que em 2013 será inaugurada uma área com
livros para adultos, que também vão ter a terapia das letras à
disposição para lidar com as emoções durante a estada no
hospital.
</div>
<div align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm;">
Até em idosos com
lapsos de memória os efeitos da biblioterapia são animadores. A
neuropsicóloga Martha de Sant'Anna, por exemplo, trabalha com a
leitura de contos de fada para velhinhos portadores de demência na
Inglaterra e na França. “Essas narrativas sempre tem um final
alegre, trazendo paz e tranquilidade”, relata a autora do
recém-lançado <i>Fortalecimento da Memória pelos Contos de Fada</i>
(Editora Vozes). “Elas permitem uma volta a infância, longe de
problemas e inquietudes”, conclui. E isso patrocina melhoras na
capacidade de recordar.
</div>
<div align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm;">
A escolha do título, no
caso de perrengues psiquiátricos, é especialmente criteriosa.
“Textos pessimistas ou trágicos devem ser evitados. Isso porque os
depressivos, por exemplo, estão vulneráveis e necessitam de carinho
e amor”, esclarece a biblioteconomista Clarice Fortkamp Caldin, da
Universidade Federal de Santa Catarina. E é assim que chegamos à
moral da história: com bons livros em mãos, fica mais fácil viver
feliz para sempre.
</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br />
</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
Por André Biernath</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br />
</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
Fonte: Revista Saúde Setembro 2013
pags. 68 a 70</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br />
</div>
<br />
<div style="margin-bottom: 0cm;">
</div>
<br />
<div style="margin-bottom: 0cm;">
Reading Agency: <a href="http://readingagency.org.uk/" target="_blank">http://readingagency.org.uk/</a>
</div>
Teacher Priscilahttp://www.blogger.com/profile/13897296652774905291noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-623399462255296705.post-2879706561699576512013-01-10T07:09:00.001-08:002013-01-10T07:09:46.447-08:00<span style="color: orange;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;"><b>Aprenda a ensinar o gosto da criança pela leitura</b></span> </span><div>
<br /></div>
<div>
<b>1. Organize seu tempo e leia para uma criança</b></div>
<div>
Separe uma parte do seu tempo exclusivamente para ler. Mostre que esse momento é só de vocês e que a atenção está toda voltada para a leitura e para a própria criança. </div>
<div>
<br /></div>
<div>
<b>2. Deixa a criança sentir os livros</b> </div>
<div>
Deixe os livros sempre à disposição da criança, para que ela possa explorá-los e compreender como são utilizados. A criança deve se familiarizar com eles, antes mesmo de começar a ler. Sentir, tocar, faz parte do aprendizado. </div>
<div>
<br /></div>
<div>
<b>3. Leia a história em vez de contá-la </b></div>
<div>
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-m8rLuE5wxjc/UO7ZjzeJ6AI/AAAAAAAAABo/m56ozLeUNE0/s1600/maekidlendo.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-m8rLuE5wxjc/UO7ZjzeJ6AI/AAAAAAAAABo/m56ozLeUNE0/s1600/maekidlendo.jpg" /></a>Ler um texto em voz alta garante acesso da criança ao universo da escrita, diferentemente de quando contamos ou dramatizamos uma história. Valorize a leitura e evite improvisos. Aproveite a oportunidade para apresentar novas palavras as crianças. </div>
<div>
<br /></div>
<div>
<b>4. Valorize o livro</b> </div>
<div>
Os livros infantis são ricos não só em relação ao texto mas também às ilustrações e aos projetos gráficos. Revele esses recursos para a criança, permita que ela desenvolva seus gostos e preferências sociais. </div>
<div>
<br /></div>
<div>
<b>5. Permita à criança expressar-se enquanto você lê </b></div>
<div>
Durante a leitura, pode ser que a criança comece a falar sobre a história, demonstrando curiosidade e interesse. Deixe-a expressar-se livremente. Esse envolvimento torna a leitura mais significativa. </div>
<div>
<br /></div>
<div>
<b>6. Convide pessoas de diversas faixas etárias para ler </b></div>
<div>
A leitura pode ser compartilhada por várias gerações. É uma ótima oportunidade para a troca de experiências. </div>
<div>
<br /></div>
<div>
Fonte: www.itau.com.br/itaucrianca<br /><br /></div>
Teacher Priscilahttp://www.blogger.com/profile/13897296652774905291noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-623399462255296705.post-67921447642469272742012-12-06T04:16:00.000-08:002012-12-06T04:16:00.993-08:00<br />
<h1 style="font-family: tahoma, helvetica, sans-serif; line-height: 32px; margin: 0px 0px 10px; text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Redes crescem e livrarias médias encolhem no país</span></h1>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;"></span><div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; text-align: justify;">
As livrarias do país estão cada vez mais concentradas em redes e na região Sudeste, segundo o Diagnóstico do Setor Livreiro, divulgado ontem pela Associação Nacional de Livrarias (AN L).</div>
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; text-align: justify;">
O levantamento trianual, realizado desta vez pela empresa de pesquisa GFK, mostra que o número de lojas pertencentes a redes com mais de 20 filiais passou de 14% para 20 % do total -destaque para as que têm mais de cem lojas, que representavam 6% em 2009 e, agora, 15%.</div>
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; text-align: justify;">
As livrarias independentes, com uma ou duas lojas, representam 62% do total, patamar similar ao de 2009. O impacto maior foi nas livrarias com três a 20 filiais, que tinham 23% de participação e hoje correspondem a 17%.</div>
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; text-align: justify;">
"O lema hoje é ser gigante ou encolher e ser excelente", disse Ednilson Xavier, presidente da ANL, se referindo à grande porcentagem de livrarias especializadas em algum segmento: 61% do total.</div>
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; text-align: justify;">
Entre as livrarias que se dizem especializadas, se destacam as religiosas, que correspondem a 19%, sendo 15% católicas e 4% evangélicas. Outras 18% informaram ser especializadas em literatura.</div>
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; text-align: justify;">
Houve aumento da concentração de lojas na região Sudeste, a mais populosa do país. Em 2006, na primeira edição do Diagnóstico do Setor Livreiro, a região abrangia 53% das livrarias. Hoje, esse número é de 60%.</div>
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; text-align: justify;">
Já o Norte caiu de 5% para 2% no período, e o Centro-Oeste se manteve em 4%. O Nordeste, depois de cair de de 20% em 2006 para 12% em 2009, mostra sinais de recuperação, chegando a 15%.</div>
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; text-align: justify;">
O levantamento foi realizado a partir de questionários respondidos por 716 lojas (há 3.481 livrarias no país) de julho a outubro deste ano.</div>
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; text-align: justify;">
A ANL aproveitou para ressaltar, numa época em que Kobo, Google e Amazon chegam ao Brasil, a carta enviada a editores e ao governo sugerindo medidas para evitar que o livro digital prejudique livrarias. Entre as sugestões, a de que haja um intervalo de 120 dias entre o lançamento do livro físico e do digital.</div>
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-tSeLgt6XxqY/UMCMYwMSflI/AAAAAAAAABU/IWbWgGvbj_E/s1600/Diagn%C3%B3stico+do.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="199" src="http://2.bp.blogspot.com/-tSeLgt6XxqY/UMCMYwMSflI/AAAAAAAAABU/IWbWgGvbj_E/s320/Diagn%C3%B3stico+do.jpeg" width="320" /></a></div>
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; text-align: justify;">
Fonte: Folha de São Paulo 05/12/12</div>
Teacher Priscilahttp://www.blogger.com/profile/13897296652774905291noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-623399462255296705.post-18535821712313347252012-06-06T09:32:00.000-07:002012-06-06T09:32:02.079-07:00Quem não tem sua própria história?<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-mTq3WlqHLUc/T8-FcC6ymPI/AAAAAAAAABI/y_VJrtL08AI/s1600/old_curitiba.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-mTq3WlqHLUc/T8-FcC6ymPI/AAAAAAAAABI/y_VJrtL08AI/s1600/old_curitiba.jpg" /></a></div>
<div style="background-color: rgba(255, 255, 255, 0.917969); border: 0px; float: left; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 12px; padding: 0px; width: 560px;">
<strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><a href="http://www.blogdojj.com.br/?s=Fechou+a+Curitiba+onde+vivi." target="_blank">Fechou a Curitiba onde vivi.</a></span></strong><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">Só não fechou este meu tempo de guri.</span></strong><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">Para meus amigos curitibanos e os importados de longa data!!!</span></strong><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">A gurizada de hoje não sabe o que é.</span></strong><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">Fechou a Curitiba onde eu vivi</span></strong><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">Só não fechou este meu tempo de guri.</span></strong><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">Viu, guria !</span></strong><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">Saudade da Curitiba dos meus tempos de guri.</span></strong><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">Das partidas do “bete-ombro”.</span></strong><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">Do jogo de tique.</span></strong><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">De pular corda e amarelinha riscada de giz na calçada.</span></strong><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">Do jogo de búrico ( bolinhas de gude, de vidro…)</span></strong><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">Fidusca em pó, Maria Bodó.</span></strong><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">Dos treinos no campinho com as bolas de “capotão” da Casa Walter.</span></strong><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">Saudade do jogo do bafo com as Balas Zequinha.</span></strong><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">Tinha Zequinha Médico.</span></strong><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">Zequinha Radialista.</span></strong><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">Zequinha Motorista.</span></strong><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">Zequinha Papai Noel ( a mais difícil, quase não saía ) .</span></strong><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">Tinha até Zequinha Ladrão.</span></strong><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">As figurinhas embrulhavam aquelas balas ruins, que ninguém chupava, mas que divertiram muito a piazada.</span></strong><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">No jogo do bafo era proibido cuspir na mão.</span></strong><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">Saudade dos balões de São João que iluminavam as noites frias da Curitiba</span></strong><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">dos meus tempos de guri.</span></strong><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">Era Balão Caixa, Balão Mimosa, Balão Cruz.</span></strong><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">De todos os tamanhos e de todas as formas.</span></strong><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">Tinha uns grandes, tão grandes que até os bombeiros vinham ajudar na hora de acender a tocha.</span></strong><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">Os soldados vinham, erguiam a escada, seguravam a copa, o baloeiro acendia a tocha, o fogo ardia e o balão subia, espargindo parafina incandescente sobre a Curitiba dos meus tempos de guri ( nunca ouvi falar que um balão tivesse provocado incêndio! ).</span></strong><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">Das raias ( pipas, pandorgas ) que esvoaçam pelos campos da Galícia.</span></strong><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">Éramos felizes os piás de Curitiba.</span></strong><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">Espremidos nas calças curtas os piás e as meninas nas suas saias de sarja azul marinho,</span></strong><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">toda pregueada, como mandava o uniforme escolar, levavam para a escola um punhado de bolachas Duchen e meia garrafa de Capilé.</span></strong><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">Às vezes, Crush ou Mirinda.</span></strong><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">Quando não, um suco de uva Grapete.</span></strong><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">Ou gasosa de framboesa da Cini.</span></strong><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">Prá variar, Minuano.</span></strong><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">Tinha uns que levavam Bidu-Cola ou Guaraná Caçulinha, com bolacha Maria.</span></strong><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">Aos domingos, faceiros, no terninho de marinheiro das Lojas Mazer, iam à matinada</span></strong><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">do Cine Ópera para ver Tom e Jerry.</span></strong><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">As meninas, gabolas, enfeitadas em suas saias godê, da Joclena, blusinhas da Mazer,</span></strong><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">uma loja infantil ao lado da Gomel, na Praça Tiradentes, ou com vestidinhos da Maison Blanche.</span></strong><br style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;" /><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">Piá nenhum admitia vestir o tal de brim coringa não encolhe, aquele tecido azulão grosso,</span></strong><br style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;" /><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">especialmente para macacão de mecânico,</span></strong><br style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;" /><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">que hoje chamam de jeans.</span></strong><br style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;" /><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">As meninas vestiam tafetá ou veludo, também em festas, os vestidos godê ponche feitos de organdi suíço.</span></strong><br style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;" /><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">Os meninos, terninhos de casemira.</span></strong><br style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;" /><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">Quando muito, camisa Volta ao Mundo e calça de Tergal.</span></strong><br style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;" /><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">Piás felizes chutando bola, descalços,</span></strong><br style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;" /><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">sobre as rosetas dos campinhos por todos os lados.</span></strong><br style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;" /><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">Esse tempo acabou, assim como acabou a Modelar, a Casa Rosa, a Casa Vermelha,</span></strong><br style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;" /><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">a Casa Sade…</span></strong><br style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;" /><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">Não tem mais a Casa da Sogra do Aron Ceranko, presidente do Ferroviário</span></strong><br style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;" /><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">(que também não existe mais).</span></strong><br style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;" /><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">Não tem mais a Casa da Pechincha.</span></strong><br style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;" /><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">Desapareceu o Louvre do Kalluf .</span></strong><br style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;" /><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">Cadê seu Jamil e seu Miguel e a Capital das Modas?</span></strong><br style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;" /><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">Não tem mais a Casa das Meias do telefone 66-6666, nem o 444 da Barão.</span></strong><br style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;" /><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">A Casa Edith, acredite, ainda tem, mas os chapéus Prada não vende mais.</span></strong><br style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;" /><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">E a Três Coelhos, em que cartola se meteu?</span></strong><br style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;" /><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">Não tem mais Móveis Cimo.</span></strong><br style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;" /><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">Já não se ouve mais o apito da Fábrica Lucinda.</span></strong><br style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;" /><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">Mudou a Casa Feres, pequena por fora e grande por dentro .</span></strong><br style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;" /><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">As Casas Lorusso, suba que o preço desce , também desapareceram.</span></strong><br style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;" /><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">Fechou a Casa Dico – Fique Rico comprando na Dico -</span></strong><br style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;" /><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">A Joalheria Pérola, do Kaminski,</span></strong><br style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;" /><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">a Importadora Americana, do Marcos Salomão Axelrud, que vendia o Simca Chambord e o Simca Rally.</span></strong><br style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;" /><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">E as casas suspeitas da Uda e da Otília ?</span></strong><br style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;" /><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">Desapareceram o Frischmann´s Magazine,</span></strong><br style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;" /><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">assim como o Chocolate Basgal, da Tiradentes.</span></strong><br style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;" /><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">Não tem mais a Tarobá, do Pedro Stier, em cujas vitrines o pioneiro Nagib Chede exibiu o primeiro programa de TV do Paraná, projetado diretamente do último andar do Edifício Tijucas.</span></strong><br style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;" /><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">E o povo encantado via o Jamur em preto e branco, contando as notícias do dia.</span></strong><br style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;" /><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">Não tem mais o Cine Curitiba onde os piás trocavam gibis do Capitão Marvel, pelos X-9 do Monte Hale.</span></strong><br style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;" /><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">Cadê o Cine América, o Palácio, o Avenida,</span></strong><br style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;" /><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">o Ribalta, o Oásis, o Rívoli, o Vitória, o Curitiba,</span></strong><br style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;" /><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">o Marabá, o Luz, o Arlequim, o Ritz?</span></strong><br style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;" /><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">Até os filmes do Morguenau e do Guarani chegaram ao fim.</span></strong><br style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;" /><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">Acabaram as matinês do domingo à tarde.</span></strong><br style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;" /><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">Se você aprontava durante a semana lá se ia a matinê de domingo.</span></strong><br style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;" /><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">Era ficar na janela vendo os amigos irem, com um monte de gibis embaixo do braço.</span></strong><br style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;" /><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">Lembram que quando o mocinho beijava a mocinha todo mundo fazia barulho com os pés no assoalho de madeira do cinema?</span></strong><br style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;" /><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">Não tem mais o bar Pigalle.</span></strong><br style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;" /><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">Nem o Massalândia Roma, do seu Francesco. D’Angelis, ali na praça Osório.</span></strong><br style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;" /><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">E a Panificadora Berberi na esquina da Trav Oliveira Belo com Rua XV?</span></strong><br style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;" /><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">E o Lá no Luhm, da Barão?</span></strong><br style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;" /><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">E a Charutaria Liberty, na esquina da XV com Monsenhor Celso, para onde se mudou?</span></strong><br style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;" /><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">O Hermes Macedo – do Rio Grande ao Grande Rio – também acabou…</span></strong><br style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;" /><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">E o Prosdócimo ?</span></strong><br style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;" /><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">Não vejo mais as Óticas Curitiba, dos Irmãos Barbosa.</span></strong><br style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;" /><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">Onde foi parar a Casa Nickel, que vendia Chevrolet ?</span></strong><br style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;" /><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">Desapareceram a Casa Londres e a Ottoni.</span></strong><br style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;" /><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">O Lord Magazine, onde se comprava o esporte-fino para ser exibido nos chás-dançantes de Medicina e Engenharia.</span></strong><br style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;" /><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">A Slopper também acabou.</span></strong><br style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;" /><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">Mesmo fim levaram Calçados Clark, Lojas Ika e Pugsley.</span></strong><br style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;" /><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">Acabou-se o Café Alvorada do Senadinho.</span></strong><br style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;" /><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">Fechou o Ouro Verde, onde nasceu a Boca Maldita.</span></strong><br style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;" /><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">Nem Café Marumby, nem Café Piraquara tem mais.</span></strong><br style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;" /><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">Apagou-se o neon da Caixa Econômica, na Praça Zacarias, com as moedinhas correndo e caindo no cofrinho.</span></strong><br style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;" /><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">E a Farmácia Minerva, que vendia Zig e Mercúrio-Cromo e também pasta Kolynos, creme dental Eucalol e sabonete Lifebuoy.</span></strong><br style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;" /><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">Será que ainda existe o Talco Ross ?</span></strong><br style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;" /><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">E o Rum Creosotado ?</span></strong><br style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;" /><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">E Auricedina?</span></strong><br style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;" /><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">E a Pomada Minâncora?</span></strong><br style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;" /><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">E o Vinho Reconstituinte Silva Araújo?</span></strong><br style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;" /><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">E o Regulador Xavier : número 1 excesso</span></strong><br style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;" /><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">número 2 escassez.</span></strong><br style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;" /><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">E Antissardina ( o segredo da beleza feminina ).</span></strong><br style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;" /><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">E o Creme Rugol.</span></strong><br style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;" /><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">E as Pílulas de Vida do Doutor Ross – fazem bem ao fígado de todos nós – ?</span></strong><br style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;" /><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">Nem a Stellfeld, do relógio de Sol sobrou,</span></strong><br style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;" /><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">com suas prateleiras repletas de Cibalena, Varamon e Cafiaspirina, Glostora e Gumex.</span></strong><br style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;" /><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">Só o relógio de Sol resistiu, como a testemunhar os meus tempos de guri.</span></strong><br style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;" /><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">Saudades do time infanto-juvenil do Juventus</span></strong><br style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;" /><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">o moleque do Batel do técnico Tuca, do Sabá, dos Cava, do Tonico, do Paulinho, dos irmãos Popadiuk, do Roberto italiano …</span></strong><br style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;" /><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">No Edifício Azulay ficava a Musical .</span></strong><br style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;" /><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">Ali também ficava a loja de calçados Pisar Firme. A Clark também ficava lá, assim como a Farmácia Colombo.</span></strong><br style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;" /><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">Eo curso W.Abreu, preparatório para Direito ?</span></strong><br style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;" /><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">E o Curso 19 de Dezembro ?</span></strong><br style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;" /><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">Fechou o Banco de Curitiba, quebrou o Banestado… E o Bamerindus foi vendido…</span></strong><br style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;" /><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">Cadê o Colégio Parthenon, o Iguassu ( pagou, passou! ) da Praça Rui Barbosa?</span></strong><br style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;" /><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">E o Colégio Cajuru ?</span></strong><br style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;" /><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">Por onde andarão as suas alunas, tão bonitas e invejadas ?</span></strong><br style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;" /><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">E as meninas do Sion com suas saias cor de vinho?</span></strong><br style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;" /><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">E as normalistas do Instituto de Educação por onde andarão?</span></strong><br style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;" /><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">Acabaram-se as empadinhas da Cometa e os queijos da Casa da Manteiga.</span></strong><br style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;" /><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">No Mercado Municipal tinha o Manquinho, da Mercearia Sulina. Só vendia o que era de primeira . Ele mesmo dizia: “Aqui presunto, se quer mortadela, vai em outro”.</span></strong><br style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;" /><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">A coalhada da Schaffer, servida pelo seu Milton,</span></strong><br style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;" /><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">o Toddy da Leiteria Viana, e o pão sovado da Berberi, em que forno se enfornou ?</span></strong><br style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;" /><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">Por que não tem mais Milo para beber com leite, era tão gostoso !</span></strong><br style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;" /><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">E a pastelaria Ton Jan, da Marechal ?</span></strong><br style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;" /><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">Tinha pastel de carne e de palmito. E também o especial, com ovo e azeitona.</span></strong><br style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;" /><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">Fechou a Churrascaria Bambu, a Tupã.</span></strong><br style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;" /><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">Até a Caça e Pesca fechou.</span></strong><br style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;" /><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">Alguém se lembra do Mitóca ?</span></strong><br style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;" /><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">Não tem mais o açougue Garmatter e nem o Francês.</span></strong><br style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;" /><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">E o piá de pedra fazendo xixi na frente do Posto Garoto, cresceu?</span></strong><br style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;" /><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">E a pérgola na Travessa Oliveira Belo que os Bombeiros mandaram retirar ?</span></strong><br style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;" /><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">Acabou-se o rabo-de-galo do Bar Americano</span></strong><br style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;" /><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">e não tem mais a carne de onça do Buraco do Tatu. Nem o filé completo da Tingui.</span></strong><br style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;" /><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">Nem a dobradinha do Restaurante Rio Branco.</span></strong><br style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;" /><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">Do pastelzinho do Pasquale, nas manhãs dos sábados no Passeio Público, restou a saudade.</span></strong><br style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;" /><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">O Locanda Suíça desapareceu.</span></strong><br style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;" /><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">Até o Gruta Azul sumiu.</span></strong><br style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;" /><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">O Jatão, em Santa Felicidade, travou a turbina e caiu. Desmoronou.</span></strong><br style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;" /><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">Nem a Maria do Cavaquinho, nem a Gilda,</span></strong><br style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;" /><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">nem o Esmaga, nem o Osvaldinho da Praça Osório, perambulam pelas portas da Velha Adega, na Cruz Machado, ou pela frente da Gogó da Ema na Comendador.</span></strong><br style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;" /><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">Por ali onde andava o Saca-Rolha, nas tardes de sol, com o seu guarda chuva sempre fechado.</span></strong><br style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;" /><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">O Bataclã não desfila mais com o seu terno branco e cravo vermelho na lapela, pela frente do Fontana Di Trevi ou da Guairacá, na João Pessoa que virou Luiz Xavier.</span></strong><br style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;" /><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">Fechou a Curitiba onde vivi.</span></strong><br style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;" /><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">Só não fechou este meu tempo de guri.</span></strong><br style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;" /><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">Não tem mais Leminski, nem Kolody.</span></strong><br style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;" /><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">Dele, resta o lamento:</span></strong><br style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;" /><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">- Esta vida é uma viagem; pena eu estar só de passagem.</span></strong><br style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;" /><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">Dela, um alento:</span></strong><br style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;" /><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">– Para quem viaja ao encontro do Sol é sempre madrugada.</span></strong><br style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;" /><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">De mim, o consolo:</span></strong><br style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;" /><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">– Saudade és a ressonância de uma cantiga sentida, que embalando a nossa infância, nos segue por toda a vida .</span></strong><br style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;" /><span style="border: 0px; font-weight: bold; margin: 0px; padding: 0px;">Curitiba querida DOS BONS TEMPOS, que bom que eu te vivi !</span></div>
<div style="background-color: rgba(255, 255, 255, 0.917969); border: 0px; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; margin: 0px; padding: 0px;">
<div class="separator" style="clear: both; color: #222222; text-align: center;">
<a href="http://t0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTUYWpjIKJG1Sf-9t-bw1_vttKtVTix39hWmKgnx8n5oF-qjkPp" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" border="0" src="http://t0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTUYWpjIKJG1Sf-9t-bw1_vttKtVTix39hWmKgnx8n5oF-qjkPp" style="border: 0px; margin-top: 0px; padding: 0px;" /></a></div>
<div style="border: 0px; float: left; font-size: 14px; margin-bottom: 12px; padding: 0px; width: 560px;">
<strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">Para os sapatos tinha a Cirandinha.</strong></span></span></strong></div>
</div>
<div style="background-color: rgba(255, 255, 255, 0.917969); border: 0px; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; margin: 0px; padding: 0px;">
<span style="font-size: 14px;"><b><br /></b></span><div style="border: 0px; float: left; font-size: 14px; margin-bottom: 12px; padding: 0px; width: 560px;">
</div>
<div style="border: 0px; float: left; font-size: 14px; margin-bottom: 12px; padding: 0px; width: 560px;">
<strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">UBIRATAN LUSTOSA</span></strong></div>
<div style="border: 0px; float: left; font-size: 14px; margin-bottom: 12px; padding: 0px; width: 560px;">
<strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">Radialista, pioneiro do rádio e da TV em Curitiba.</span></strong></div>
</div>Teacher Priscilahttp://www.blogger.com/profile/13897296652774905291noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-623399462255296705.post-41891827278742104042012-01-19T04:29:00.000-08:002012-01-19T04:29:11.282-08:00<div style="text-align: right;">
</div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> <b><span style="color: blue;">O Prazer da Leitura</span></b> </span><div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> <span style="color: #333333;">Rubem Alves</span> </span><table border="0" cellpadding="10" cellspacing="0"><tbody>
<tr><td><div style="margin-left: 10px; margin-right: 10px;">
<span style="color: #333333;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Alfabetizar é ensinar a ler. A palavra alfabetizar vem de “alfabeto“. “Alfabeto“ é o conjunto das letras de uma língua, colocadas numa certa ordem. É a mesma coisa que “abecedário“. A palavra “alfabeto“ é formada com as duas primeiras letras do alfabeto grego: “alfa“ e “beta“. E “abecedário“, com a junção das quatro primeiras letras do nosso alfabeto: “a“, “b“, “c“ e “d“. Assim sendo, pensei a possibilidade engraçada de que “abecedarizar“, palavra inexistente, pudesse ser sinônima de “alfabetizar“... </span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-jXcGW9iOyZU/TxgL6B9OR5I/AAAAAAAAABA/HdJwbAu8CSk/s1600/leitura.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><img border="0" height="141" src="http://2.bp.blogspot.com/-jXcGW9iOyZU/TxgL6B9OR5I/AAAAAAAAABA/HdJwbAu8CSk/s200/leitura.jpg" width="200" /></span></a></div>
<div style="margin-left: 10px; margin-right: 10px;">
<span style="color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />“Alfabetizar“, palavra aparentemente inocente, contém uma teoria de como se aprende a ler. Aprende-se a ler aprendendo-se as letras do alfabeto. Primeiro as letras. Depois, juntando-se as letras, as sílabas. Depois, juntando-se as sílabas, aparecem as palavras...<br /><br />E assim era. Lembro-me da criançada repetindo em coro, sob a regência da professora: “be a ba; be e be; be i bi; be o bo; be u bu“... Estou olhando para um cartão postal, miniatura de um dos cartazes que antigamente se usavam como tema de redação: uma menina cacheada, deitada de bruços sobre um divã, queixo apoiado na mão, tendo à sua frente um livro aberto onde se vê “fa“, “fe“, “fi“, “fo“, “fu“... (Centro de Referência do Professor, Centro de Memória, Praça da Liberdade, Belo Horizonte, MG.)<br /><br />Se é assim que se ensina a ler, ensinando as letras, imagino que o ensino da música deveria se chamar “dorremizar“: aprender o dó, o ré, o mi... Juntam-se as notas e a música aparece! Posso imaginar, então, uma aula de iniciação musical em que os alunos ficassem repetindo as notas, sob a regência da professora, na esperança de que, da repetição das notas, a música aparecesse...<br /><br />Todo mundo sabe que não é assim que se ensina música. A mãe pega o nenezinho e o embala, cantando uma canção de ninar. E o nenezinho entende a canção. O que o nenezinho ouve é a música, e não cada nota, separadamente! E a evidência da sua compreensão está no fato de que ele se tranquiliza e dorme – mesmo nada sabendo sobre notas! Eu aprendi a gostar de música clássica muito antes de saber as notas: minha mãe as tocava ao piano e elas ficaram gravadas na minha cabeça. Somente depois, já fascinado pela música, fui aprender as notas – porque queria tocar piano. A aprendizagem da música começa como percepção de uma totalidade – e nunca com o conhecimento das partes.<br /><br />Isso é verdadeiro também sobre aprender a ler. Tudo começa quando a criança fica fascinada com as coisas maravilhosas que moram dentro do livro. Não são as letras, as sílabas e as palavras que fascinam. É a estória. A aprendizagem da leitura começa antes da aprendizagem das letras: quando alguém lê e a criança escuta com prazer. “Erotizada“ – sim, erotizada! – pelas delícias da leitura ouvida, a criança se volta para aqueles sinais misteriosos chamados letras. Deseja decifrá-los, compreendê-los – porque eles são a chave que abre o mundo das delícias que moram no livro! Deseja autonomia: ser capaz de chegar ao prazer do texto sem precisar da mediação da pessoa que o está lendo.<br /><br />No primeiro momento as delícias do texto se encontram na fala do professor. Usando uma sugestão de Melanie Klein, o professor, no ato de ler para os seus alunos, é o “seio bom“, o mediador que liga o aluno ao prazer do texto. Confesso nunca ter tido prazer algum em aulas de gramática ou de análise sintática. Não foi nelas que aprendi as delícias da literatura. Mas me lembro com alegria das aulas de leitura. Na verdade, não eram aulas. Eram concertos. A professor lia, interpretava o texto, e nós ouvíamos extasiados. Ninguém falava. Antes de ler Monteiro Lobato, eu o ouvi. E o bom era que não havia provas sobre aquelas aulas. Era prazer puro. Existe uma incompatibilidade total entre a experiência prazerosa de leitura – experiência vagabunda! – e a experiência de ler a fim de responder questionários de interpretação e compreensão. Era sempre uma tristeza quando a professora fechava o livro...<br /><br />Vejo, assim, a cena original: a mãe ou o pai, livro aberto, lendo para o filho... Essa experiência é o aperitivo que ficará para sempre guardado na memória afetiva da criança. Na ausência da mãe ou do pai a criança olhará para o livro com desejo e inveja. Desejo, porque ela quer experimentar as delícias que estão contidas nas palavras. E inveja, porque ela gostaria de ter o saber do pai e da mãe: eles são aqueles que têm a chave que abre as portas daquele mundo maravilhoso! Roland Barthes faz uso de uma linda metáfora poética para descrever o que ele desejava fazer, como professor: maternagem: continuar a fazer aquilo que a mãe faz. É isso mesmo: na escola, o professor deverá continuar o processo de leitura afetuosa. Ele lê: a criança ouve, extasiada! Seduzida, ela pedirá: “Por favor, me ensine! Eu quero poder entrar no livro por conta própria...“<br /><br />Toda aprendizagem começa com um pedido. Se não houver o pedido, a aprendizagem não acontecerá. Há aquele velho ditado: “É fácil levar a égua até o meio do ribeirão. O difícil é convencer a égua a beber“. Traduzido pela Adélia Prado: “Não quero faca nem queijo. Quero é fome“. Metáfora para o professor: cozinheiro, Babette, que serve o aperitivo para que a criança tenha fome e deseje comer o texto...<br /><br />Onde se encontra o prazer do texto? Onde se encontra o seu poder de seduzir? Tive a resposta para essa questão acidentalmente, sem que a tivesse procurado. Ele me disse que havia lido um lindo poema de Fernando Pessoa, e citou a primeira frase. Fiquei feliz porque eu também amava aquele poema. Aí ele começou a lê-lo. Estremeci. O poema – aquele poema que eu amava – estava horrível na sua leitura. As palavras que ele lia eram as palavras certas. Mas alguma coisa estava errada! A música estava errada! Todo texto tem dois elementos: as palavras, com o seu significado. E a música... Percebi, então, que todo texto literário se assemelha à música. Uma sonata de Mozart, por exemplo. A sua “letra“ está gravada no papel: as notas. Mas assim, escrita no papel, a sonata não existe como experiência estética. Está morta. É preciso que um intérprete dê vida às notas mortas. Martha Argerich, pianista suprema (sua interpretação do concerto n. 3 de Rachmaninoff me convenceu da superioridade das mulheres...) as toca: seus dedos deslizam leves, rápidos, vigorosos, vagarosos, suaves, nenhum deslize, nenhum tropeção: estamos possuídos pela beleza. A mesma partitura, as mesmas notas, nas mãos de um pianeiro: o toque é duro, sem leveza, tropeções, hesitações, esbarros, erros: é o horror, o desejo que o fim chegue logo.<br /><br />Todo texto literário é uma partitura musical. As palavras são as notas. Se aquele que lê é um artista, se ele domina a técnica, se ele surfa sobre as palavras, se ele está possuído pelo texto – a beleza acontece. E o texto se apossa do corpo de quem ouve. Mas se aquele que lê não domina a técnica, se ele luta com as palavras, se ele não desliza sobre elas – a leitura não produz prazer: queremos que ela termine logo. Assim, quem ensina a ler, isto é, aquele que lê para que seus alunos tenham prazer no texto, tem de ser um artista. Só deveria ler aquele que está possuído pelo texto que lê. Por isso eu acho que deveria ser estabelecida em nossas escolas a prática de “concertos de leitura“. Se há concertos de música erudita, jazz e MPB – por que não concertos de leitura? Ouvindo, os alunos experimentarão os prazeres do ler. E acontecerá com a leitura o mesmo que acontece com a música: depois de ser picado pela sua beleza é impossível esquecer. Leitura é droga perigosa: vicia... Se os jovens não gostam de ler, a culpa não é deles. Foram forçados a aprender tantas coisas sobre os textos - gramática, usos da partícula “se“, dígrafos, encontros consonantais, análise sintática –que não houve tempo para serem iniciados na única coisa que importa: a beleza musical do texto literário: foi-lhes ensinada a anatomia morta do texto e não a sua erótica viva. Ler é fazer amor com as palavras. E essa transa literária se inicia antes que as crianças saibam os nomes das letras. Sem saber ler elas já são sensíveis à beleza. E a missão do professor? Mestre do kama-sutra da leitura...<br /><br /><br />APERITIVOS<br /><br />1. “Analfabeta não é a pessoa que não sabe ler. É a pessoa que, sabendo ler, não gosta de ler.“ (Quem foi que disse isso? Acho que foi o Mário Quintana).<br /><br />2. A menininha de 9 anos me explicou como as crianças na sua escola aprendiam a ler: “Aqui na Escola da Ponte não aprendemos letras e silabas. Só aprendemos totalidades...“<br /><br />3. Os compositores colocam em suas partituras indicações para orientar o intérprete: <i>lento, presto, adagio, alegretto, forte, piano, ralentando.</i> Os escritores deveriam fazer o mesmo com seus textos. Há textos que devem ser lidos lentamente, expressivamente, tristemente. Outros que exigem leveza, rapidez, riso. O leitor experiente não precisa dessas indicações. Mas elas poderiam ajudar os principiantes.<br /><br />4. “Mais valem dois marimbondos voando que um na mão“ (Almanak do Aluá).<br /><br />5. Graciliano Ramos relata que, quando menino, na escola lhe ensinaram um ditado: “Fale pouco e bem e ter-te-ão por alguém“. Ele repetia o ditado mas ficava com uma dúvida: “Quem será esse ‘Tertião’?“<br /><br />(Correio Popular, Caderno C, 19/07/2001.)</span></div>
</td></tr>
</tbody></table>
</div>Teacher Priscilahttp://www.blogger.com/profile/13897296652774905291noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-623399462255296705.post-40054971607917980442012-01-04T05:22:00.000-08:002012-01-04T05:22:57.058-08:00 "A leitura de um bom livro é um diálogo incessante:<br />
o livro fala e a alma responde."<br /> André Maurois<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-UYHmXVOCTiw/TwRR0Z-NmGI/AAAAAAAAAA4/GWGHnL59DQU/s1600/alegria.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" rea="true" src="http://3.bp.blogspot.com/-UYHmXVOCTiw/TwRR0Z-NmGI/AAAAAAAAAA4/GWGHnL59DQU/s1600/alegria.JPG" /></a></div>
<br />
<br />
Para iniciar o ano de 2012 muito bem com um ótimo conto! <br />
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<strong><span style="color: #38761d;">A Máquina da Alegria</span></strong> </div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
Luiz Fernando Riesemberg</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
Foi quando eu tinha oito anos, em 1942, que dei a idéia para meu avô. Ele já era aposentado e dedicava o tempo a engenhar coisas no porão de sua velha casa. Vivíamos tempos difíceis por causa da guerra e quase todos os jovens da nossa cidade estavam nos campos de batalha, deixando as mães e as namoradas tristes e as sorveterias vazias.</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
— Vovô, por que você não inventa uma máquina da alegria? Uma em que a gente entrasse e se sentisse bem — disse eu naquele fim de tarde, quando já estávamos indo embora depois de um domingo em família. Eu sabia que ele era capaz, pois tinha trabalhado como projecionista de cinema e consertava brinquedos do parque de diversões.</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
Ele ficou pensativo por uns instantes e depois deu um daqueles seus sorrisos satisfeitos, dizendo:</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
— Os homens têm inventado muitas máquinas da tristeza, que fazem os outros chorar. É compreensível que se faça uma máquina da alegria. Eu vou pensar em algo, afinal, o que eu perderia com isso? — e me deu um forte abraço de despedida.</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
Dias depois ele me chamou para conversar sobre o assunto. Queria saber o que exatamente a máquina deveria fazer. Para mim, alegria eram as tortas de maçã que vovó fazia, era trocar figurinhas com meus amigos em frente ao cinema, antes do faroeste começar na matinê... esse tipo de coisa.</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
Como todo avô consegue ler os pensamentos dos netos, pelo menos até uma certa idade, ele sugeriu mais algumas alegrias que eu não lembrei no momento, como um bom banho de chuva numa tarde morna de verão, o cheiro de pão quentinho saindo do forno e a visão das primeiras formigas com asas que saem da terra anunciando o início da primavera. Juntos, fizemos uma lista bem grande com esses prazeres que só as crianças e os velhos percebem.</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
Passaram semanas e meses, e todos os dias meu avô entrava no porão para trabalhar no projeto, e só saía de lá para comer, dormir ou procurar nos arredores da cidade as peças a serem usadas na construção. A vovó e meus pais já estavam preocupados, achando que ele estava calejando as mãos e perdendo suas horas de descanso à toa na construção de um simples presente para mim. Já eu estava mais que ansioso e contava para todos que eu ia ganhar o melhor brinquedo do mundo. E enfim chegou o dia tão esperado.</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
Fiquei com os olhos fechados até que tivesse a permissão de abri-los, então me deparei com uma estranha geringonça amarela no porão do meu avô.</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
— O que está esperando, meu neto? Experimente!</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
Mais que depressa abri a porta da máquina e sentei no assento, enquanto recebia as pequenas instruções de como acioná-la. Foi uma viagem maravilhosa, indescritível. O invento era melhor do que eu esperava. Todas as cores, cheiros e gostos da felicidade estavam ali: um par novo de tênis; uma serenata na varanda; história de fantasmas em frente à fogueira; pescaria no rio; fruta no pé; casa na árvore; bolinha de gude; bolo de chocolate; show de mágica; canto de cigarra; ficar acordado até tarde; braço apertado de avó... Era um mundo de sensações que, hoje eu sei, me deixavam satisfeito, contente, jubiloso, deleitado e com um sorriso enorme no rosto.</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
Naqueles dias, todos os meus amigos quiseram experimentar a máquina, chegando a formar uma fila de meninos e meninas na casa de meus avós. Do lado de fora do brinquedo ouvíamos do felizardo da vez os seus “Oh!” e depois “Ah!” e ainda “Olhe pra isso!”, até que pequenas explosões e cheiro de queimado surgissem e fôssemos obrigados a desligar por um tempinho, para não sobreaquecer o motor.</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
Mas havia na cidade um homem muito mau, de quem todas as crianças tinham medo. Ele vivia com um saco nas costas, negociando sucata e objetos usados, mas tínhamos certeza de que era ele o terrível homem do saco, de quem nossas mães tanto falavam quando não queríamos tomar banho ou dormir cedo. Naquele saco imundo não teria só sucata, mas às vezes também devia haver algum menino desobediente.</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
Pois esse monstro ficou sabendo da máquina da alegria e resolveu roubá-la.</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
Entrou de mansinho no porão, na calada da noite e levou a invenção do meu avô em sua carroça. Tomei um susto quando cheguei no dia seguinte logo pela manhã, como sempre fazia, e não achei nada no lugar onde ela costumava ficar. Por dias a fio eu chorei e também choraram todas as crianças da cidade pela falta que a máquina nos fazia.</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
Uma semana depois ela foi encontrada em uma cabana no meio da floresta, o abrigo do Jacinto Sucateiro, como era conhecido o homem do saco. Pelo que pude entender, o mal-feitor queria desmontar a máquina para vender as peças, mas depois de ter começado o serviço, resolveu experimentá-la para saber o que ela fazia.</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
Imagino que ele também deve ter ficado fascinado com a experiência. De tão embasbacado com o efeito sobre sua mente e corpo, nem deve ter percebido a fumaça saindo do motor e o ruído nas engrenagens. Ele devia estar se sentindo livre como um pássaro voando, ou preso no gostoso abraço de sua mãezinha quando o fogo tomou conta da engenhoca e se espalhou pela cabana, e não se deu conta do cheiro de churrasco de si mesmo que exalava na atmosfera.</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
Quando o fogo foi apagado pelos bombeiros, já não restava muito o que salvar. Entre o aço distorcido e a borracha derretida dos restos da máquina, foi encontrado um corpo carbonizado e fumegante, e quem o viu podia jurar que aquela múmia de carvão expressava um sorriso tranqüilo no que antes fora um rosto.</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
Depois de tudo isso, meu avô disse que não poderia construir outra máquina da alegria, pois algumas peças seriam impossíveis de se achar. O tempo foi passando e fui sentindo cada vez menos falta das sensações fantásticas que pude sentir dentro daquela grande caixa amarela, até me esquecer que um dia ela já existira. Mas hoje seria ótimo se eu pudesse entrar nela outra vez e, pelo menos por alguns curtos instantes, esquecesse que aquele meu mundo, naquela cidadezinha, não existe mais, assim como não está mais aqui meu velho avô, que me alegrava tanto com os brinquedos que criava e com os abraços que me dava. </div>Teacher Priscilahttp://www.blogger.com/profile/13897296652774905291noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-623399462255296705.post-79307683966133302022011-10-21T03:38:00.000-07:002011-10-21T03:38:54.627-07:00FLIM<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span class="Apple-style-span" style="line-height: 14px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">FLIM - Festa Literária do Medianeira </span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span class="Apple-style-span" style="line-height: 14px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span class="Apple-style-span" style="line-height: 14px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Incsreva-se e participe!!! </span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span class="Apple-style-span" style="line-height: 14px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span class="Apple-style-span" style="line-height: 14px;"><a href="http://www.colegiomedianeira.g12.br/blogs/flim/?page_id=13"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"> Programação</span></a></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span class="Apple-style-span" style="color: grey; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 11px; line-height: 14px;"><br /></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span class="Apple-style-span" style="color: grey; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 11px; line-height: 14px;"><br /></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-m3LLp0LCM74/TqFJh0kRV8I/AAAAAAAAAAs/vktNazcjKtc/s1600/FLIM.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="http://2.bp.blogspot.com/-m3LLp0LCM74/TqFJh0kRV8I/AAAAAAAAAAs/vktNazcjKtc/s400/FLIM.jpg" width="292" /></a></div>
<span class="Apple-style-span" style="color: grey; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 11px; line-height: 14px;"><br /></span></span>Teacher Priscilahttp://www.blogger.com/profile/13897296652774905291noreply@blogger.com0Curitiba - PR, Brasil-25.4283563 -49.2732515-25.5430798 -49.43118 -25.3136328 -49.115323000000004tag:blogger.com,1999:blog-623399462255296705.post-37444166199924726782011-10-06T11:19:00.000-07:002011-10-06T11:19:28.604-07:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-_fr_8gzGGY4/To3vwGOknKI/AAAAAAAAAAo/Aui-M3uo92w/s1600/contadores.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="132" src="http://3.bp.blogspot.com/-_fr_8gzGGY4/To3vwGOknKI/AAAAAAAAAAo/Aui-M3uo92w/s200/contadores.jpg" width="200" /></a></div>
Contadores de Histórias...<br />
<br />
São as pessoas que transformam palavras em vida, mudam vozes e gestos para prender a atenção do ouvinte, vestem o personagem de uma forma que o convida a entrar na história e gera um grande sorriso no rosto do espectador. Agradeço a todos os contadores de história que fazem a sua história com muita paixão, renovando o prazer pela leitura e conquistando seus ouvintes.<br />
<br />
Jan Blake é uma ótima contadora de histórias/storyteller e aproveite para assistir uma das histórias dela no link abaixo:<br />
<br />
<a href="http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=YKLZ_9mPaNI">Jan Blake - Once upon a time...</a>Teacher Priscilahttp://www.blogger.com/profile/13897296652774905291noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-623399462255296705.post-67003556638453751882011-08-30T11:18:00.000-07:002011-08-30T11:18:12.337-07:00Bebês de famílias bilíngues têm mais facilidade para aprender idiomas<br />
<div class="western" style="border: none; line-height: 0.24in; margin-bottom: 0in; orphans: 2; padding: 0in; widows: 2;"><i><a href="http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/bebes-de-familias-bilingues-tem-mais-facilidade-de-aprender-idiomas">Pesquisadores associaram atividades cerebrais de crianças com exposição a idiomas e capacidade de fala em ambientes bilíngues e monolíngues</a></i></div><div class="western" style="border: none; line-height: 0.24in; margin-bottom: 0in; orphans: 2; padding: 0in; widows: 2;"><br />
</div><div class="western" style="border: none; line-height: 0.24in; margin-bottom: 0in; orphans: 2; padding: 0in; widows: 2;">Pesquisa avaliou a atividade cerebral de bebês expostos a dois idiomas: o inglês e o espanhol (Thinkstock)</div><div class="western" style="border: none; line-height: 0.24in; margin-bottom: 0in; orphans: 2; padding: 0in; widows: 2;"><br />
</div><div class="western" style="border: none; line-height: 0.24in; margin-bottom: 0in; orphans: 2; padding: 0in; widows: 2;"> Bebês criados em famílias bilíngues têm maior capacidade de prolongar suas habilidades de aprendizagem linguística em comparação com as demais crianças, indica um estudo publicado nesta segunda-feira pelo Instituto de Ciências do Cérebro e Aprendizagem da Universidade de Washington, nos Estados Unidos. O trabalho é o primeiro a relacionar atividades cerebrais com exposição a idiomas e fala na infância. Os resultados, descritos no periódico científico especializado Journal of Phonetics, podem ajudar a impulsionar o aprendizado de línguas entre adultos.</div><div class="western" style="border: none; line-height: 0.24in; margin-bottom: 0in; orphans: 2; padding: 0in; widows: 2;"> <br />
</div><div class="western" style="border: none; line-height: 0.24in; margin-bottom: 0in; orphans: 2; padding: 0in; widows: 2;"> A pesquisa levou em conta o tempo de exposição de bebês de dez a doze meses de idade ao vocabulário de dois idiomas: inglês e espanhol. As crianças foram acompanhadas até os quinze meses de idade, para ver quantas palavras em espanhol ou em inglês elas sabiam. A equipe descobriu que a atividade cerebral verificada três meses antes poderia indicar a capacidade que esses indivíduos tinham para a fala. Ou seja: o vocabulário das crianças bilíngues foi associado à força da atividade cerebral usada para discriminar sons e palavras mais cedo. </div><div class="western" style="border: none; line-height: 0.24in; margin-bottom: 0in; orphans: 2; padding: 0in; widows: 2;"> <br />
</div><div class="western" style="border: none; line-height: 0.24in; margin-bottom: 0in; orphans: 2; padding: 0in; widows: 2;"> "O cérebro bilíngue é fascinante, já que reflete as capacidades dos seres humanos para o pensamento flexível”, diz Patricia Kuhl, coautora do estudo e codiretora do Instituto de Ciências do Cérebro e Aprendizagem da Universidade de Washington. "As crianças bilíngues aprendem que os objetos e eventos no mundo têm dois nomes."</div><div class="western" style="border: none; line-height: 0.24in; margin-bottom: 0in; orphans: 2; padding: 0in; widows: 2;"> <br />
</div><div class="western" style="border: none; line-height: 0.24in; margin-bottom: 0in; orphans: 2; padding: 0in; widows: 2;"> Estudos prévios feitos pela pesquisadora mostraram que, entre o oitavo e o décimo mês de idade, os bebês monolíngues são cada vez mais capazes de distinguir os sons da fala de sua língua materna, enquanto sua capacidade para distinguir sons de uma língua estrangeira diminui. Por exemplo: entre os oito e dez meses de idade, bebês expostos ao inglês detectam melhor a diferença entre os sons "r" e "l" do que bebês japoneses, que não estão tão expostos esses sons.</div><div class="western" style="border: none; line-height: 0.24in; margin-bottom: 0in; orphans: 2; padding: 0in; widows: 2;"> <br />
</div><div class="western" style="border: none; line-height: 0.24in; margin-bottom: 0in; orphans: 2; padding: 0in; widows: 2;"> "O cérebro infantil sintoniza-se com os sons da língua durante este período sensível no desenvolvimento, e estamos tentando pesquisar exatamente como isso acontece", ressalta Kuhl. "Saber como a experiência molda o cérebro nos diz algo que vai muito além do desenvolvimento da linguagem."</div><div class="western" style="border: none; line-height: 0.24in; margin-bottom: 0in; orphans: 2; padding: 0in; widows: 2;"> <br />
</div><div class="western" style="border: none; line-height: 0.24in; margin-bottom: 0in; orphans: 2; padding: 0in; widows: 2;"> Esta diferença no desenvolvimento sugere que os bebês bilíngues "podem ter um calendário diferente para se comprometer neurologicamente com uma linguagem" em comparação com os bebês monolíngues, ressaltou Adrián García-Sierra, autor do estudo. "Quando o cérebro está exposto a dois idiomas, e não só um, responde se adaptando e permanecendo aberto por mais tempo até mostrar o estreitamento da percepção que as crianças monoglotas costumam mostrar no final do primeiro ano de vida."</div><div class="western" style="border: none; line-height: 0.24in; margin-bottom: 0in; orphans: 2; padding: 0in; widows: 2;"> <br />
</div><div class="western" style="border: none; line-height: 0.24in; margin-bottom: 0in; orphans: 2; padding: 0in; widows: 2;"> (Com agência EFE) </div><div class="western" style="border: none; line-height: 0.24in; margin-bottom: 0in; orphans: 2; padding: 0in; widows: 2;">Revista Veja 29/08/11</div>Teacher Priscilahttp://www.blogger.com/profile/13897296652774905291noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-623399462255296705.post-69972278520277251222011-08-23T10:19:00.000-07:002011-08-23T10:23:13.834-07:00Glória, Sidônio e a Literatura Infanto-Juvenil<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-T1rlWbs1zME/TlPhrprwgVI/AAAAAAAAAAg/AgeAPz60YYo/s1600/Sidonio.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="200" src="http://2.bp.blogspot.com/-T1rlWbs1zME/TlPhrprwgVI/AAAAAAAAAAg/AgeAPz60YYo/s200/Sidonio.jpg" width="144" /></a></div>Hoje foi um tempo de reflexão sobre o que construí na minha vida ao ouvir o vídeo da professora <a href="http://www.youtube.com/watch?v=grGdwVm4SaU&feature=player_embedded#!">Glória Kirinus - Sujeitos Leitores</a>. Durante a graduação cursando a matéria Teoria da Literautra Infanto-Juvenil, ministrada pela Glória Kirinus foi dado um desafio ao meu grupo de fazer pesquisas sobre <a href="http://www.vidaslusofonas.pt/sidonio_muralha.htm">Sidônio Muralha</a>, escritor de literatura infantil e infanto juvenil. É claro que o desafio foi aceito e através dele conheci a Dr. Helen Butler Muralha, esposa do falecido escritor, que abriu caminho a uma pesquisa detalhada da obra e materiais do escritor que não chegaram a ser publicados e cartas de outros escritores que mantinham contato com ele. A Dr. Helen teve outra atitude brilhante criando em homenagem ao escritor a <a href="http://www.culturainfancia.com.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=226:fundacao-sidonio-muralha&catid=80:sitios-e-blogues&Itemid=70">Fundação Sidônio Muralha</a>. Finalizamos a pesquisa felizes por saber que os livros não existem só para enfeitar as prateleiras, mas para transformar a mente das pessoas e deixar as palavras tocarem seus corações. E termino com as palavras de Sidônio Muralha:<br />
<br />
<span class="Apple-style-span" style="background-color: #fcffe1; font-family: Arial;"><span lang="PT-BR" style="font-family: 'Times New Roman'; font-style: normal;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: 'Times New Roman';"> </span></span><b><span style="font-size: medium;">“Parar. Parar não paro.</span></b></span><span lang="PT-BR" style="font-family: 'Times New Roman'; font-style: normal;"><span style="font-size: medium;"><b><span style="font-family: 'Times New Roman';"><br />
</span>Esquecer. Esquecer não esqueço.<br />
<span style="font-family: 'Times New Roman';"> </span>Se car</b>á<b>cter custa caro</b></span></span><b><span lang="PT-BR" style="font-family: 'Times New Roman'; font-style: normal;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: 'Times New Roman';"><br />
</span>pago o preço.”</span></span></b></span>Teacher Priscilahttp://www.blogger.com/profile/13897296652774905291noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-623399462255296705.post-28605875692735574512011-08-11T04:42:00.000-07:002011-08-11T04:47:43.950-07:00Correria<div class="western" style="margin-bottom: 0in;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-3n5VHjWpOSg/TkPBN4bZD1I/AAAAAAAAAAc/ETQ1XrQb1bI/s1600/George_Carlin.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="http://3.bp.blogspot.com/-3n5VHjWpOSg/TkPBN4bZD1I/AAAAAAAAAAc/ETQ1XrQb1bI/s200/George_Carlin.jpg" width="200" /></a></div><span style="color: #00ae00;"><b>A ERA DA CORRERIA</b></span></div><div class="western" style="margin-bottom: 0in;">George Carlin </div><div class="western" style="margin-bottom: 0in;"><br />
</div><div class="western" style="margin-bottom: 0in;">Nós bebemos demais, gastamos sem critério. Conduzimos depressa demais, ficamos acordados até muito mais tarde, acordamos muito cansados, lemos muito pouco, vemos televisão demais e raramente estamos com Deus. Multiplicamos os nossos bens, mas reduzimos os nossos valores. Nós falamos demais, amamos muito raramente, odiamos frequentemente. Aprendemos a sobreviver, mas não a viver; adicionamos anos à nossa vida, mas não a vida aos nossos anos. Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade em cruzar a rua e encontrar um novo vizinho. Conquistamos o espaço, mas não o nosso próprio. Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores. Limpamos o ar, mas poluímos a alma; dominamos o átomo, mas não o nosso preconceito; escrevemos mais, mas aprendemos menos; planeamos mais, mas realizamos menos. Aprendemos a apressar-nos mas não sabemos esperar. Construímos mais computadores para armazenar mais informação, produzir mais cópias do que nunca, mas comunicamos cada vez menos. Estamos na era do 'fast-food' e da digestão lenta; do homem grande e de carácter pequeno; de lucros acentuados e de relações vazias. Esta é a era dos dois empregos, de vários divórcios, casas chiques e de lares e corações despedaçados. Esta é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis, das rapidinhas, dos cérebros ocos e das pílulas 'mágicas'. Um momento de muita coisa na vitrine e de muito, muito pouco na despensa. Uma era que leva esta carta até si, e que lhe permite dividir esta reflexão ou, muito simplesmente, clicar na tecla 'delete'. Lembre-se de passar algum tempo com as pessoas que ama, pois elas não vão estar aqui para sempre. Lembre-se de dar um abraço carinhoso aos seus pais ou a um amigo, pois não lhe vai custar sequer um cêntimo. Lembre-se de dizer 'amo-te' à sua companheira(o) e às pessoas que ama, mas, em primeiro lugar, ame... ame muito…Um beijo e um abraço curam a dor, sempre que emanam bem lá de dentro, do fundo de si mesmo. Por isso, valorize sua família e as pessoas que estão ao seu lado, sempre!</div><div class="western" style="margin-bottom: 0in;"><br />
</div><div class="western" style="margin-bottom: 0in;">O mundo moderno tem trazido muitas mudanças a vida do ser humano e o tornado em um ser diferente. </div><div class="western" style="margin-bottom: 0in;">Você prefere viver nas entrelinhas do texto ou iniciar uma mudança dentro nas atitudes do seu dia a dia? Família e amigos são bens importantes e muitas vezes insubstituíveis. </div><div class="western" style="margin-bottom: 0in;"><br />
</div>Teacher Priscilahttp://www.blogger.com/profile/13897296652774905291noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-623399462255296705.post-64285484543686715842011-08-04T11:55:00.000-07:002011-08-04T11:55:06.487-07:00Entre os muros da escola<a href="http://3.bp.blogspot.com/-69OWosbfFEQ/TjrobOnooFI/AAAAAAAAAAY/N5MB-8Vrr0U/s1600/entre_os_muros" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-69OWosbfFEQ/TjrobOnooFI/AAAAAAAAAAY/N5MB-8Vrr0U/s1600/entre_os_muros" /></a>Falando como professora, a realidade do filme francês mostra a realidade que enfrentamos dentro de sala de aula, apresenta o comportamento dos alunos, a diferença cultural entre eles - que no filme na maioria das vezes gera discussões ao invés de ser transformada em conhecimento-, os conselhos de classe, os diferentes pontos de vista dos professores, sua coragem e fragilidade e muito mais. E se você perguntar se existe diferença entre uma escola particular e uma escola pública ou estadual a minha resposta é: sim - envolvendo um contexto sócio, politico e cultural. Se tiver a oportunidade assista o filme e poste um comentário.Teacher Priscilahttp://www.blogger.com/profile/13897296652774905291noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-623399462255296705.post-76394317451816883082011-07-10T07:36:00.000-07:002011-07-10T07:40:10.386-07:009th Southern Cone TESOL Convention "Leading Stars of Teaching"<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-FNka8Y9WPMU/Thm4bjJZ0UI/AAAAAAAAAAM/NzLVQ_Lr2Yo/s1600/Leanding.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="92" src="http://2.bp.blogspot.com/-FNka8Y9WPMU/Thm4bjJZ0UI/AAAAAAAAAAM/NzLVQ_Lr2Yo/s400/Leanding.jpg" width="400" /></a></div><div style="-webkit-border-horizontal-spacing: 2px; -webkit-border-vertical-spacing: 2px; color: #454545; display: block; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: normal; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><br />
</span></div><div style="-webkit-border-horizontal-spacing: 2px; -webkit-border-vertical-spacing: 2px; display: block; line-height: normal; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">T</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">he</span><span style="color: #454545; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> <strong style="font-weight: bold;"><span style="color: #003399;">9th Southern Cone</span></strong></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong style="color: #454545; font-weight: bold;"><span style="color: #003399;"> TESOL Convention</span></strong><span class="Apple-style-span" style="color: #454545;"> </span>"Leading Stars of Teaching" is an international convention, which will be held in <span class="yshortcuts" id="lw_1310308097_1">Curitiba, Brazil</span>, from <span class="yshortcuts" id="lw_1310308097_2">July 17 to 20, 2011</span> at PUCPR, Campus <span class="yshortcuts" id="lw_1310308097_3">Curitiba</span> – <span class="yshortcuts" id="lw_1310308097_4">Prado Velho</span>.</span></div></div><div style="-webkit-border-horizontal-spacing: 2px; -webkit-border-vertical-spacing: 2px; display: block; line-height: normal; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A forum for professionals in the field of English Language Teaching, the convention promotes the discussion of theoretical and practical issues related to the Teaching of English to Speakers of Other Languages. It is a unique opportunity for Southern Cone TESOL members and international colleagues to get together, present their work and reflect on their practice. Renowned specialists in ELT will be giving specialized courses as well, besides leading workshops and delivering papers and plenary talks.</span></div></div><div style="-webkit-border-horizontal-spacing: 2px; -webkit-border-vertical-spacing: 2px; display: block; line-height: normal; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span></div></div><div style="-webkit-border-horizontal-spacing: 2px; -webkit-border-vertical-spacing: 2px; color: #454545; display: block; line-height: normal; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><a href="http://www.braztesol.org.br/9scconvention/">http://www.braztesol.org.br/9scconvention/</a></span></div><div style="-webkit-border-horizontal-spacing: 2px; -webkit-border-vertical-spacing: 2px; color: #454545; display: block; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: normal; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><br />
</div><div style="-webkit-border-horizontal-spacing: 2px; -webkit-border-vertical-spacing: 2px; color: #454545; display: block; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: normal; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><br />
</div><div style="-webkit-border-horizontal-spacing: 2px; -webkit-border-vertical-spacing: 2px; color: #454545; display: block; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: normal; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><br />
</span></div><div style="-webkit-border-horizontal-spacing: 2px; -webkit-border-vertical-spacing: 2px; color: #454545; display: block; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: normal; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><br />
</span></div>Teacher Priscilahttp://www.blogger.com/profile/13897296652774905291noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-623399462255296705.post-20683891275207092642011-07-08T06:58:00.000-07:002011-07-08T06:58:29.437-07:00Segurança<div class="itemHead" style="background-color: #c80606; color: white; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; padding-bottom: 3px; padding-left: 3px; padding-right: 3px; padding-top: 3px;"><span class="itemTitle">Segurança </span></div><div class="itemHead" style="background-color: #c80606; color: white; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; padding-bottom: 3px; padding-left: 3px; padding-right: 3px; padding-top: 3px;"><span class="itemTitle">Luis Fernando Veríssimo</span></div><div class="itemBody" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; padding-left: 5px;"><div class="itemText" style="line-height: 1.5em; margin-bottom: 5px; margin-top: 5px;">O ponto de venda mais forte do condomínio era a sua segurança.<br />
Havia as belas casas, os jardins, os playgrounds, as piscinas, mas havia, acima de tudo, segurança.<br />
Toda a área era cercada por um muro alto. Havia um portão principal com muitos guardas que controlavam tudo por um circuito fechado de TV Só entravam no condomínio os proprietários e visitantes devidamente identificados e crachados.<br />
Mas os assaltos começaram assim mesmo. Ladrões pulavam os muros e assaltavam as casas.<br />
Os condôminos decidiram colocar torres com guardas ao longo do muro alto.<br />
Nos quatro lados. As inspeções tornaram-se mais rigorosas no portão de entrada. Agora não só os visitantes eram obrigados a usar crachá.<br />
Os proprietários e seus familiares também. Não passava ninguém pelo portão sem se identificar para a guarda. Nem as babás. Nem os bebês.<br />
Mas os assaltos continuaram.<br />
Decidiram eletrificar os muros.<br />
Houve protestos, mas no fim todos concordaram. O mais importante era a segurança. Quem tocasse no fio de alta tensão em cima do muro morreria eletrocutado. Se não morresse, atrairia para o local um batalhão de guardas com ordens de atirar para matar.<br />
Mas os assaltos continuaram.<br />
Grades nas janelas de todas as casas. Era o jeito. Mesmo se os ladrões ultrapassassem os altos muros, e o fio de alta tensão, e as patrulhas, e os cachorros, e a segunda cerca, de arame farpado, erguida dentro do perímetro, não conseguiriam entrar nas casas.<br />
Todas as janelas foram engradadas.<br />
Mas os assaltos continuaram.<br />
Foi feito um apelo para que as pessoas saíssem de casa o mínimo possível.<br />
Dois assaltantes tinham entrado no condomínio no banco de trás do carro de um proprietário, com um revólver apontado para a sua nuca. Assaltaram a casa, depois saíram no carro roubado, com crachás roubados. Além do controle das entradas, passou a ser feito um rigoroso controle das saídas.<br />
Para sair, só com um exame demorado do crachá e com autorização expressa da guarda, que não queria conversa nem aceitava suborno.<br />
Mas os assaltos continuaram.<br />
Foi reforçada a guarda. Construíram uma terceira cerca. As famílias de mais posses, com mais coisas para serem roubadas, mudaramse para uma chamada área de segurança máxima. E foi tomada uma medida extrema.<br />
Ninguém pode entrar no condomínio. Ninguém. Visitas, só num local predeterminado pela guarda, sob sua severa vigilância e por curtos períodos.<br />
E ninguém pode sair.<br />
Agora, a segurança é completa.<br />
Não tem havido mais assaltos.<br />
Ninguém precisa temer pelo seu patrimônio. Os ladrões que passam pela calçada só conseguem espiar através do grande portão de ferro e talvez avistar um ou outro condômino agarrado às grades da sua casa, olhando melancolicamente para a rua.<br />
Mas surgiu outro problema.<br />
As tentativas de fuga. E há motins constantes de condôminos que tentam de qualquer maneira atingir a liberdade.<br />
A guarda tem sido obrigada a agir com energia.</div></div>Teacher Priscilahttp://www.blogger.com/profile/13897296652774905291noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-623399462255296705.post-35702770361804566972011-06-28T10:10:00.000-07:002011-06-28T10:18:01.908-07:00Aula Particular de Inglês<h3 align="JUSTIFY" class="western" style="border: none; margin-bottom: 0in; margin-top: 0in; orphans: 2; padding: 0in; widows: 2;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><em><span style="font-size: medium;"><span style="font-style: normal;">Aula particular de inglês </span></span></em><span style="font-size: medium;"><span style="font-style: normal;">em Curitiba</span></span></span></h3><h3 align="JUSTIFY" class="western" style="border: none; margin-bottom: 0in; margin-top: 0in; orphans: 2; padding: 0in; widows: 2;"></h3><div align="JUSTIFY" class="western" style="border: none; line-height: 0.14in; margin-bottom: 0in; margin-right: 0.08in; orphans: 2; padding: 0in; widows: 2;"><span style="color: black;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;"><span style="font-style: normal;"><br />
</span></span></span></div><div align="JUSTIFY" class="western" style="border: none; line-height: 0.14in; margin-bottom: 0in; margin-right: 0.08in; orphans: 2; padding: 0in; widows: 2;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: black;"><span style="font-size: small;"><span style="font-style: normal;">Veja abaixo algumas vantagens e o por que vários alunos preferem o sistema de </span></span></span><em><span style="color: black;"><span style="font-size: small;"><span style="font-style: normal;">aula particular de inglês</span></span></span></em><strong><span style="color: black;"><span style="font-size: small;"><span style="font-style: normal;">.</span></span></span></strong></span></div><div class="western" style="border: none; line-height: 0.14in; margin-bottom: 0in; margin-right: 0.08in; orphans: 2; padding: 0in; widows: 2;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span></div><div align="JUSTIFY" class="western" style="border: none; line-height: 0.14in; margin-bottom: 0in; margin-right: 0.08in; orphans: 2; padding: 0in; widows: 2;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><span style="color: black;"><span style="font-size: small;"><span style="font-style: normal;">1- </span></span></span></strong><span style="color: black;"><span style="font-size: small;"><span style="font-style: normal;">Aqui o seu investimento é muito mais rentável, você ganha tempo, energia e economiza por não ter que se deslocar a uma escola para estudar.</span></span></span></span></div><div align="JUSTIFY" class="western" style="border: none; line-height: 0.14in; margin-bottom: 0in; margin-right: 0.08in; orphans: 2; padding: 0in; widows: 2;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><span style="color: black;"><span style="font-size: small;"><span style="font-style: normal;">2- </span></span></span></strong><span style="color: black;"><span style="font-size: small;"><span style="font-style: normal;">Você tem a oportunidade de interagir 100% do tempo com o professor, em uma sala de aula com 10 alunos você teria 10% somente. As estatísticas indicam que o aprendizado durante as aulas de inglês é diretamente proporcional ao tempo de interação e inversamente proporcional ao número de alunos. Por isso aqui o seu custo beneficio é muito maior.</span></span></span></span></div><div align="JUSTIFY" class="western" style="border: none; line-height: 0.14in; margin-bottom: 0in; margin-right: 0.08in; orphans: 2; padding: 0in; widows: 2;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><span style="color: black;"><span style="font-size: small;"><span style="font-style: normal;">3- </span></span></span></strong><span style="color: black;"><span style="font-size: small;"><span style="font-style: normal;">Você não tem pressão de outros alunos que podem causar constrangimento caso tenha dificuldade.</span></span></span></span></div><div align="JUSTIFY" class="western" style="border: none; line-height: 0.14in; margin-bottom: 0in; margin-right: 0.08in; orphans: 2; padding: 0in; widows: 2;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><span style="color: black;"><span style="font-size: small;"><span style="font-style: normal;">4- </span></span></span></strong><span style="color: black;"><span style="font-size: small;"><span style="font-style: normal;">Você aprende no seu ritmo, não perde tempo com o professor explicando uma dúvida que você não tem.</span></span></span></span></div><div align="JUSTIFY" class="western" style="border: none; line-height: 0.14in; margin-bottom: 0in; margin-right: 0.08in; orphans: 2; padding: 0in; widows: 2;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><span style="color: black;"><span style="font-size: small;"><span style="font-style: normal;">5- </span></span></span></strong><span style="color: black;"><span style="font-size: small;"><span style="font-style: normal;">Você não tem o constrangimento solucionar uma dúvida pois a aula é só sua.</span></span></span></span></div><div align="JUSTIFY" class="western" style="border: none; line-height: 0.14in; margin-bottom: 0in; margin-right: 0.08in; orphans: 2; padding: 0in; widows: 2;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: black;"><span style="font-size: small;"><span style="font-style: normal;"><b>6- </b>O</span></span></span><span style="color: black;"><span style="font-size: small;"><span style="font-style: normal;"> professor foca em suas necessidades.</span></span></span></span></div><div align="JUSTIFY" class="western" style="border: none; line-height: 0.14in; margin-bottom: 0in; margin-right: 0.08in; orphans: 2; padding: 0in; widows: 2;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span></div><h3 class="western" style="border: none; font-style: normal; margin-bottom: 0in; margin-top: 0in; orphans: 2; padding: 0in; widows: 2;"><span style="color: black;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;"><b>Aula de inglês em grupo</b></span></span></h3><div class="western" style="border: none; line-height: 0.14in; margin-bottom: 0in; margin-right: 0.08in; orphans: 2; padding: 0in; widows: 2;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span></div><div align="JUSTIFY" class="western" style="border: none; line-height: 0.14in; margin-bottom: 0in; margin-right: 0.08in; orphans: 2; padding: 0in; widows: 2;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: black;"><span style="font-size: small;"><span style="font-style: normal;">Você também tem a opção de criar um grupo em sua empresa ou residência e dividir o custo da </span></span></span><strong><span style="color: black;"><span style="font-size: small;"><span style="font-style: normal;">aula particular de inglês </span></span></span></strong><span style="color: black;"><span style="font-size: small;"><span style="font-style: normal;">com até três alunos.</span></span></span></span></div><div align="JUSTIFY" class="western" style="border: none; font-style: normal; font-weight: medium; line-height: 0.14in; margin-bottom: 0in; margin-right: 0.08in; orphans: 2; padding: 0in; widows: 2;"><span style="color: black;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;">Você não terá todos os benefícios de uma aula particular, mas ainda contará com algumas vantagens como:</span></span></div><div align="JUSTIFY" class="western" style="border: none; line-height: 0.14in; margin-bottom: 0in; margin-right: 0.08in; orphans: 2; padding: 0in; widows: 2;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><span style="color: black;"><span style="font-size: small;"><span style="font-style: normal;">1- </span></span></span></strong><span style="color: black;"><span style="font-size: small;"><span style="font-style: normal;">Investimento muito mais rentável, você ganhará energia e economizará por não ter que se deslocar a uma escola.</span></span></span></span></div><div align="JUSTIFY" class="western" style="border: none; line-height: 0.14in; margin-bottom: 0in; margin-right: 0.08in; orphans: 2; padding: 0in; widows: 2;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><span style="color: black;"><span style="font-size: small;"><span style="font-style: normal;">2- </span></span></span></strong><span style="color: black;"><span style="font-size: small;"><span style="font-style: normal;">Você terá a oportunidade de interagir mais tempo com o professor, comparado a salas lotadas de um curso tradicional. Exitem cursos considerados conceituados que colocam 18 pessoas em uma mesma sala e as estatísticas indicam que o aprendizado durante as aulas de inglês é diretamente proporcional ao tempo de interação e inversamente proporcional ao número de alunos. Por isso aqui o seu custo beneficio é muito maior.</span></span></span></span></div><div align="JUSTIFY" class="western" style="border: none; line-height: 0.14in; margin-bottom: 0in; margin-right: 0.08in; orphans: 2; padding: 0in; widows: 2;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><span style="color: black;"><span style="font-size: small;"><span style="font-style: normal;">3- </span></span></span></strong><span style="color: black;"><span style="font-size: small;"><span style="font-style: normal;">Você estudará com pessoas que já conhece sem que te deixe constrangido(a) na hora que tiver dificuldade.</span></span></span></span></div><div align="JUSTIFY" class="western" style="border: none; line-height: 0.14in; margin-bottom: 0in; margin-right: 0.08in; orphans: 2; padding: 0in; widows: 2;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><span style="color: black;"><span style="font-size: small;"><span style="font-style: normal;">4- </span></span></span></strong><span style="color: black;"><span style="font-size: small;"><span style="font-style: normal;">Como o grupo é pequeno o número de dúvidas também, isto fará com que o grupo ganhe tempo.</span></span></span></span></div><div align="JUSTIFY" class="western" style="border: none; line-height: 0.14in; margin-bottom: 0in; margin-right: 0.08in; orphans: 2; padding: 0in; widows: 2;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span></div><div align="JUSTIFY" class="western" style="border: none; line-height: 0.14in; margin-bottom: 0in; margin-right: 0.08in; orphans: 2; padding: 0in; widows: 2;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: black;"><span style="font-size: small;"><span style="font-style: normal;">Entre em contato comigo pelo e-mail: <a href="mailto:priscila.englishteacher@gmail.com">priscila.englishteacher@gmail.com</a> para maiores informações. </span></span></span> </span></div><div align="JUSTIFY" class="western" style="border: none; line-height: 0.14in; margin-bottom: 0in; margin-right: 0.08in; orphans: 2; padding: 0in; widows: 2;"></div>Teacher Priscilahttp://www.blogger.com/profile/13897296652774905291noreply@blogger.com0